segunda-feira, 14 de setembro de 2009

De pés no chão

Já que não saem do sitio onde devem estar e não há emoção que os faça dar um pulinho e levantar do chão, que me deixe chegar mais alto, entrar noutra órbita e sentir outra liberdade, o meu organismo encarregou-se de me ajudar (da pior maneira, claro está. até porque nem outra coisa se esperava) e brindou-me, à longas semanas atrás, com um verruga na planta do pé e com muitas dores ao andar, sandálias por usar, sítios por ir.
Mas como o lugar dos pés é no chão, hoje consegui voltar a pôr os meus no seu habitat. Sem a ajuda da gravidade. Nem quedas. Mas a medo. Afinal ainda estão doridos dos dias difíceis que passaram. Eles e eu.