Não tenho namorado. Não tenho porque ser solteira é uma opção. Não é melhor nem é pior. É diferente.
Assustam-me as “típicas relações”, a dependência ou saber que o que o amor tem de bom, também tem de mau. Dá com uma e tira com duas.
A última relação não correu bem. Roubou-me o sorriso, fez com que tivesse rios a desaguarem nos olhos e partiu-me o coração. Deixou-o em pedacinhos. Muitos e pequenos.
Encontrei a maioria. Estão quase todos apanhados e montados. Não foi fácil, mas consegui.
Talvez agora tenha medo. Medo de não o conseguir fazer novamente, de não ser capaz de ultrapassar outra desilusão, de não acreditar no amor para a vida, ou de não ser capaz de arriscar num “até que o divórcio nos separe”.
Há-de ser uma fase. Até porque aquele amor não podia ser para a vida. Nem para a minha nem para a de ninguém. Vai passar. Foi melhor assim e apesar de tudo fez-me bem. Hei-de voltar a sentir o "click". Só preciso estar disposta a.
Vou tentar deixar a janela entre aberta. Prometo.