domingo, 31 de agosto de 2008

No verão sou mais feliz. Talvez por isso não tenha escrito nada durante o mês de Agosto e a Amora Que Ri teve direito a férias, também.

Sol, praia, noites quentes, pele bronzeada, roupa leve (embora o S. Pedro tenha tentado estragar a coisa), são alguns mimos desta estação que me deixam maravilhada.
Lisboa acalma e é ainda mais bonito andar por aí, os ponteiros do relógio deslocam-se a uma velocidade incrível, os cafés são postos em dia com as pessoas que não consigo ver tantas vezes ao longo do resto do ano, as hormonas andam aos pulos, os pés descalços... É impossível não me render à loucura dos dias mais longos do ano.

Para já não quero pensar no frio que se aproxima e nos casacos que vêm com ele, nas pessoas que estão prestes a chegar com o mau humor na bagagem, na cor pálida com que fico, nos dias cinzentos e molhados... Inevitável, mas não me apetece ficar deprimida. Pelo menos nos dias que ainda restam para me despedir.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

No regresso

Posso vir triste por ter adorado os dias que estão prestes a terminar ou simplesmente por voltar e saber o que isso significa - mais hora menos hora tudo será como sempre foi - mas avistar Lisboa no regresso e poder respirá-la, olhá-la, senti-la, reconforta-me.
Um mundo que, talvez pelo encanto que tem e as histórias que guardamos, aconchega.