O Natal é cor, luzes, enfeites, alegria, magia. É comida. É tempo de amor e de solidariedade, apesar de não gostar da ideia. Assusta-me pensar que há quem seja assombrado uma vez por ano, no mesmo dia, à mesma hora, por um espírito qualquer que faz sentir coisas estranhas e ter acções esquisitas (porque durante os outros dias não sabem o que isso é).
Para mim o Natal também é casa cheia, amigos, família. É tempo de despesas extras e de dar continuidade ao meu consumismo. Gosto de receber presentes mas também de oferecer. Não o faço por obrigação. Agrada-me a ideia de dedicar algum tempo a algumas das pessoas que gosto (tenho um coração grande, mas a crise é maior), ter mais uma oportunidade para as mimar e oferecer algo que possam gostar ou precisar. Caso contrário, prefiro não o fazer. O valor não está no preço, mas na dedicação, no carinho e no interesse demonstrado.
O Natal é o habitual. A reunião familiar, o jantar de consoada, a abertura das prendas (foram muito boas. Lindas lindas. A menina gostou muito de todas. Tudinhas mesmo) quando os ponteiros estão quase na meia noite, a ida à missa no dia seguinte (faz parte da tradição beijar o menino Jesus), o almoço, o lanche especial e a tentativa de haver jantar (depois de tudo o que foi comido).
Nesta quadra sou feliz à minha maneira. Gosto mais do que tenho do que aquilo que podia ter. Tenho uma família croma mas curtida. No fundo gostamos todos uns dos outros. Somos uns quiduchos.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Sobre o Natal
Desejei as boas festas, no geral, telepaticamente. Não houve mensagens, acho-as banais, impessoais e por vezes pouco sentidas. Espero que tenham recepcionado.
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